O sol de Sevilha já começava a aquecer as ruas de pedra quando peguei a mãozinha de Giulia e a conduzi para fora do carro. Ela saltitava ao meu lado, o vestido leve balançando, o sorriso iluminando o mundo como só ela sabia fazer.
Decidi que hoje seria um dia só nosso. Precisávamos disso — eu precisava disso.
— Onde a gente vai, papai? — ela perguntou, olhando para cima com os olhos curiosos.
Sorri, apertando seus dedos pequenos entre os meus.
— Vamos tomar café naquela cafeteria que você gosta. A que tem churros.
Ela soltou uma risadinha animada e correu na frente, me puxando pela mão. O cheiro de açúcar e café recém-passado preencheu o ar assim que empurramos a porta de vidro.
Sentamo-nos em uma mesinha perto da janela, e logo uma moça simpática veio nos atender. Pedi um café forte para mim, chocolate quente para Giulia e, claro, uma porção generosa de churros.
Enquanto esperávamos, observei minha filha apoiando o queixo nas mãos, olhando as pessoas passando lá fora. Tã