Sharon Belmont
— O que estamos fazendo? — deitada com a cabeça sobre o braço forte dele, o questionei.
— Transando e sendo felizes. — Ele afastou meu cabelo e beijou minha nuca.
— Estou falando sério, Dante! — o chamei à razão.
— Eu também estou falando sério. Sabia que você está bem chatinha? Está parecida comigo.
— Isso é que nunca! Você é muito chato.
Nós rimos. Depois, sentei na cama olhando para ele.
— Fala o que te aflige. Se a gente conversar, consegue resolver os problemas juntos — disse, otimista.
— Estou me sentindo confusa. Essa relação é estranha. Quando estamos apenas você e eu, me esqueço de todo o resto… mas depois vêm as dúvidas.
Dante também se sentou na cama, pegou minha mão, fez um carinho no dorso com o polegar e me olhou nos olhos.
— Está falando do nosso futuro? Se for isso, tem algo que aprendi da maneira mais dura possível: a gente pode planejar tudo, mas se a força maior que rege o universo não quiser, não adianta.
Sim, sua filosofia fazia sentido. Minha mãe d