A manhã parecia mais leve do que as anteriores para Isabel. Ao chegar no solar da família Ferraz, Isabel sentiu o ar fresco, o perfume das flores do solar Ferraz.
Alfredo a acompanhou mais uma vez até o jardim interno, onde Gabriel já a aguardava. Ele estava sentado junto uma mesa de ferro forjado, com duas xícaras de chá servidas entre eles. A camisa clara com as mangas dobradas e colete justo. Quando Isabel entrou, os olhos cinzentos fixos nela.
— Obrigado por ter vindo — disse ele, apontando para a cadeira a cadeira.
Isabel se sentou, ajeitando o vestido com cuidado, tentando disfarçar o nervosismo.
— Temos um assunto importante para conversarmos
Gabriel deu um gole no chá e pareceu saborear cada palavra que tinha para falar
— Concordo. Sei que este casamento nasceu de uma promessa entre nossos pais, mas se vamos fazer isso, quero tornar mais fácil para a gente.
Ela olhou para ele com dúvida no olhar
— Então... como você está pensando em fazer isso?
Ele sorriu, um sorriso discreto.