Adrian
Caminhamos lado a lado, em silêncio.
A floresta, agora calma, parecia abrir caminho para nós.
O ar estava frio, mas havia algo diferente nele — como se a magia que antes destruía agora apenas observasse.
Cada passo era um adeus.
Cada respiração, uma promessa.
Meu peito doía, pela perca do meu irmão. A dor era insuportável.
Elara e acompanhava, chorando, compartilhava da mesma dor que eu sentia.
Conforme íamos andando, reconhecemos os corpos pelo caminho, lobos e humanos que morreram numa batalha insana, sem um motivo concreto.
Elara soltou um grito, a dor vinha de dentro do seu coração. Ela correu até uma árvore e se ajoelhou, seu choro constante, triste. Ela gritava:
— Papai! Fique comigo! Não vá!
Daren estava alí caído, ferido, tentando falar algo, mas sangue saía entre seus lábios dificultando as palavras.
— Não diga nada, papai. O senhor tinha que ter ficado em casa.
— Vim te proteger — Daren conseguiu balbuciar antes de falecer.
Elara, chorando tentou pegar o pai no col