Cada vez que Saryn abria os olhos, via um rosto diferente.
Ela não conseguiu se manter acordada nas três primeiras vezes em que despertou. Na primeira, viu Mira, o céu atrás da cabeça da amiga lhe deu a certeza de que ainda estava no mesmo lugar onde havia caído. Na segunda, foi o rosto do Alfa que surgiu diante dela, a expressão carregada de preocupação. Ele dizia algo, mas as palavras se dissolviam antes de fazerem sentido, como se estivessem debaixo d’água. Saryn até pensou estar mesmo submersa, nadando na piscina. No entanto, soube que não era o caso quando abriu os olhos pela terceira vez e se deparou com o rosto de uma mulher mais velha e um teto violentamente branco. Só então teve certeza de que estava em outro lugar.Apenas na quarta vez conseguiu, ainda com esforço, manter-se consciente. Uma dor latejava atrás dos olhos, e ela instintivamente levou a mão ao peito, como se quisesse ter certeza de que seu coração ainda estava ali, batendo.Um arrepi