A primeira moeda dormia enterrada sob a pedra de Sigrid.
Mas outras, menores, já tinham aprendido o caminho até mãos cansadas.
De madrugada, o Bico de Neve acordou com nomes frouxos.
Uma mulher chamava o marido de “moço”.
Um velho apontava o retrato do filho e dizia “bom”.
Não havia grito; havia falta.
Erynn desceu com a patrulha de memória: Sigrid, Ronan, duas mulheres do sal e um menino que sabia rimar sem errar.
Helena os seguiu, o manto pesado, a runa do entre pulsando discreta — não para abrir, para amarrar.
Kael permaneceu na fortaleza, guardando Lyria e a casa, a voz nova calibrando o silêncio como lâmina antes do corte.
As ruas do vilarejo eram linhas de gelo entre casas baixas.
Do telhado de sal pendiam sinos pequenos, calados.
A patrulha bateu de porta em porta, não com armas, mas com histórias.
Na primeira casa, uma menina de tranças olhava a mãe como se fosse visita.
— Como te chamas? — perguntou Sigrid à mulher.
— Eu lembro. — Ela mordeu o lábio. — Só não sei diz