Tessa deveria ter se afastado. Deveria tê-lo ignorado, como havia planejado, mas as palavras de Gendry se agarraram a algo profundo dentro dela e torceram por dentro como uma lâmina.
Ela se virou bruscamente, com os olhos em chamas.
— Ah, é mesmo? — Zombou. — Então por que fez aquilo? Porque achou que seria divertido me humilhar e me fazer parecer uma idiota na frente de todo mundo, sem motivo algum?
Gendry ergueu uma sobrancelha, incrédulo.
— Sem motivo? — Encarou o olhar dela, com o maxilar travado.
— Por quê? — Tessa insistiu, aproximando-se com raiva enquanto o bom senso desaparecia. — Por que me chamou para o baile? Por que disse que tinha uma queda por mim? Por que falou todas aquelas coisas lindas se não significavam nada? — A voz dela oscilou por um instante, mas ela seguiu em frente com firmeza. — Você me transformou numa piada, Gendry, na frente da escola inteira. Por que faria isso se não fosse de propósito?
Ao encarar a fúria estampada no rosto de Tessa, Gendry quase recuo