Tessa permaneceu paralisada por vários segundos antes que as mãos voassem até sua boca em choque.
— Meu Deus… — Sussurrou. Ela nem precisou perguntar se ele tinha certeza, porque bastava olhar para saber.
Tessa sentiu o peito se comprimir de culpa ao recordar que Alex sempre a alertara sobre as mulheres que só se aproximavam dele por dinheiro, o que explicava sua cautela em relacionamentos.
Agora, tudo indicava que ele estivera certo desde o início, e a culpa recaiu sobre ela, pois fora quem organizara o encontro às cegas com Hillary.
— Alex… — Murmurou. — Me desculpa. Eu não fazia ideia de que ela era esse tipo de mulher.
Ele balançou a cabeça.
— Tudo bem. — Respondeu, com a voz mais calma e expressão impassível. — Você só estava tentando me proteger. Mas não faça isso de novo, Tessa.
Não havia raiva em sua voz, apenas um amargor inconfundível que fez Tessa engolir em seco, ainda sentindo o peso da culpa apertando o peito.
Ela o observou caminhar até um dos armários, movendo-se com a