— Depois de me deixar parecendo uma idiota, você disse aos seus amigos que só me convidou para o baile para me humilhar, para mostrar que eu não era tão "especial" quanto pensava. Eu ouvi tudo!
As palavras de Tessa pairaram entre eles como uma nuvem densa.
O choque passou pelo rosto de Gendry, rompendo sua habitual compostura pela primeira vez naquela noite. Sua boca se entreabriu, como se tentasse dizer algo, mas nenhuma palavra saiu.
Tessa o encarou, com o coração batendo contra as costelas. Por algum motivo, queria que ele negasse, que dissesse que ela estava errada ou que havia outra explicação, mesmo sabendo que não havia.
Mas o silêncio se prolongou e, a cada segundo, seu peito se apertava ainda mais.
Um riso amargo escapou de seus lábios.
— Nada a dizer agora? — Perguntou, com a voz cortante, embora quase num sussurro.
Gendry voltou a abrir a boca, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, uma voz no grupo chamou em tom de brincadeira:
— A música acabou, pessoal… A não ser qu