A garrafa d’água escorregou das mãos de Tessa no exato momento em que os lábios de Gendry colidiram com os dela. O recipiente de plástico caiu no chão com um baque surdo, mas ela mal percebeu, pois suas mãos voaram até o peito dele, os dedos se pressionaram contra os músculos firmes e seu corpo permaneceu rígido, tomado por um choque que a atravessou por completo. Ela deveria tê-lo afastado, precisava fazer isso, mas não o fez, porque seus lábios a traíram, movendo-se contra os dele como se tivessem esperado por aquele momento durante toda a vida, enquanto um calor intenso explodia entre eles, diferente de tudo que ela já havia sentido.
Gendry gemeu contra sua boca ao deslizar a língua pela parte inferior dos lábios dela e, sem pensar, Tessa os entreabriu, permitindo que suas línguas se tocassem no instante seguinte, fazendo um arrepio percorrer sua espinha, com o gosto cítrico do suco de laranja ainda presente na boca dele se misturando ao sabor quente e proibido daquele beijo, e por