Os passos de Kris pareciam ficar mais pesados a cada degrau que subia em direção ao quarto de Tessa, enquanto o coração martelava dolorosamente em seu peito.
"O que deveria sentir ao vê-la agora? O que diria? Nem sabia se conseguiria encará-la depois do que acabara de descobrir…"
Foi então que as memórias o invadiram, lembranças do instante em que segurou Tessa nos braços pela primeira vez, tão pequena, tão frágil e, ao mesmo tempo, tão cheia de vida, enquanto o som do primeiro choro dela ainda ecoava em sua mente como uma das melodias mais doces que já ouvira.
Depois veio o primeiro sorriso, iluminando-lhe o rosto e fazendo o coração dele disparar; os primeiros passos, vacilantes, mas determinados, com ele sempre ali para ampará-la quando caía; e, por fim, a primeira vez que o chamou de "papai", um momento que ele acreditara que o acompanharia para sempre, mas que agora parecia uma piada cruel.
O peito dele se apertou, como se uma lâmina se cravasse mais fundo a cada lembrança. "Ela n