O Confronto no Balcão

Kaelen

Ao pousar, fui recebido pela efusão nostálgica de meus amigos de adolescência: Damon, Rhys e Silas. Todos agora pais de família e empresários, mas ainda cães de guarda disfarçados de sócios. Eu sabia que a minha chegada repentina não seria surpresa por muito tempo; a notícia já havia se espalhado, ao menos entre eles, e certamente para os meus pais.

— Fala, Rhys, Damon, Silas, meus amigos! — Eu forcei um sorriso. Eu precisava de aliados por perto, mesmo que fossem apenas peças menores.

Os três vieram em minha direção, abraçando-me por um tempo.

— Como você está? — Silas foi o primeiro a perguntar, com a preocupação habitual do mais ingênuo do grupo. Ele se lembrava do Kaelen abandonado e quebrado.

Eu balancei a mão tatuada, com o anel de ouro no dedo. — Melhor. Deixe a dor para os fracos.

Ao caminhar, meu círculo de seguranças se fechou. Eu não confiava em ninguém, a não ser em mim mesmo.

— Pronto para uma noite daquelas? — perguntou Silas, animado.

Eu recuei. — Outro dia, cara
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