Mikail a pegou nos braços com cuidado, como se carregasse algo precioso demais para deixar cair. O peso dela contra o seu peito parecia acalmar a tormenta que ainda queimava dentro dele.
— Desculpa se fui bruto demais — murmurou enquanto a levava até o banheiro, a voz carregada de arrependimento.
— Eu fiquei fora de mim com sua frieza.
Sofia apenas o observava, surpresa com aquela vulnerabilidade inesperada.
Ele a colocou delicadamente de pé no boxe, começando a ensaboá-la devagar, a pele quente sob suas mãos firmes. Entre um toque e outro, Mikail pousava beijos suaves no ombro dela, como quem tenta reconstruir a intimidade perdida.
— Não precisa se desculpar — respondeu Sofia, a voz baixa, mas sincera.
— Eu adorei cada minuto. Descobrir que o sexo com você, das duas formas, é gostoso...
Ele sorriu, quase tímido, antes de continuar:
— Mas tem algo mais preocupante — disse, a testa franzida.
— Você não usou preservativo... Quer dizer, não tão preocupante assim. Posso tomar