CAPÍTULO 32
Quando o coração que bate dentro de você carrega o nome do amor que você tenta esquecer.
O sol ainda lutava para atravessar as cortinas quando Eduard entrou devagar no quarto. Alinna continuava deitada, abraçada ao travesseiro. Ele se aproximou e sussurrou com suavidade:
— Amor... estou indo trabalhar. Você está melhor?
Ela piscou devagar, ainda sonolenta.
— Sim... estou melhor sim.
Ele se inclinou, deu um selinho delicado em seus lábios e saiu, fechando a porta com cuidado.
Alinna fechou os olhos novamente, mas o enjoo veio como uma onda repentina. Correu até o banheiro e vomitou com força. O som ecoou pelo corredor e Caio acordou no mesmo instante.
Assustado, ele entrou sem bater e a viu ajoelhada no chão frio, o corpo frágil, os olhos baixos.
— Alinna! — ele correu até ela. — Se troca. Eu vou te levar no hospital agora.
— Eu estou bem... só enjoo — disse, tentando se levantar, mas cambaleou.
— Isso não é normal! Desde ontem você está assim. Vai se trocar!
Ela apenas ass