EULÁLIA
Agora fazia sentido seu sumiço por todo aquele tempo.
— William está preso? — me vi perguntando de repente.
— Não foi de imediato. — Wulfric pareceu desinteressado, mas os nossos olhares sobre ele o fizeram respirar fundo e se levantar, indo até o outro lado da mesa do escritório, de costas para a estante recheada de livros.
— William foi imprudente ao “improvisar” os cortes. Ele não deveria ferir tão profundamente. Isso criou cicatrizes permanentes porque ele é o Beta, que está acima de Reymond. — Indicou com a mão o próprio ômega, me explicando com o olhar cada palavra que dizia.
— O Supremo o puniu? — meus lábios soltaram minha curiosidade.
— Foi preciso.
Não queria nem imaginar como deveria ser uma punição vinda das mãos de Wulfric. Principalmente por recordar o quão rápido ele matava.
Reymond ficou em silêncio.
— Entendi. — murmurei.
— E Garren? — Wulfric tomou a palavra.
— Ainda igual. — De repente Reymond pareceu recordar-se de algo.
— A invasão p