EULÁLIA
— Sim. Eu quis vir com ele. Fiquei surpresa por vê-lo só agora. — Compartilhei minha esperança de conseguir amizade com o ômega.
— Não se aproxime demais dos outros lobos. — Disse Wulfric, me estendendo a mão.
“Um conselho? Suponho.”
Olhei na direção de Reymond, ele tinha as bochechas meio coradas pela minha atenção naquele momento meio constrangedor.
Imediatamente, voltei o olhar para meu companheiro, que apertava os olhos de modo que o aro avermelhado ficava mais visível que o cinza.
— Espero que não seja um flerte. — Disse muito sério quando segurou minha mão.
Devia ser um alerta, para ambos. Apenas ri, mas Reymond respondeu por mim rapidamente:
— Eu jamais me atreveria, sua majestade!
Com a mão envolta dos dedos de Wulfric e o ômega atrás, chegamos ao escritório.
— Pode falar. — Disse Wulfric, sério, sentando-se comigo no sofá enquanto indicava a poltrona à nossa frente.
Reymond não desviou o olhar dele ao responder:
— A alcateia de Kall está instável, mas sobrevivendo.
N