EULÁLIA
Lá estava eu, vestindo-me a caráter, porque o meu companheiro aconselhou. Não era para um baile, ao qual eu nunca tinha ido. Não era uma festa. Não era apenas para ficar bonita para o rei.
Era porque, no mesmo dia em que Reymond havia voltado, descobri o resultado de toda a investigação que me envolvia. Wulfric deixou transparecer, depois, que sabia sobre os pensamentos dos seus súditos, do conselho e de todo o resto.
Enquanto me encarava, decidindo se deixava ou não meus cabelos longos soltos, como estavam agora — caindo vermelhos sobre o vestido longo azul-cobalto com detalhes dourados, que fora presente do meu companheiro, recordei quando ele me deu passe livre para participar do que aconteceria hoje. Isso aconteceu naquele dia, enquanto estávamos na escada.
— E é por isso que quero que esteja na próxima reunião. Não como ouvinte. Vai sentar à mesa.
— Com os alfas? — perguntei o que pensava; não faria mesmo diferença abrir ou não a boca.
— É isso que quer de mim?
Wulfric as