Cap 117 Tarefas de uma Luna, dever de uma amiga.
EULALIA
— Você quer adotar uma criança ou procurar sua segunda companheira?
Poderia parecer cruel a primeiro momento, mas ele devia reconhecer que era melhor não permanecer sozinho com a dor que carregava. E talvez ele quisesse isso, só não tivesse coragem.
Ele não pareceu gostar de forma alguma e, por isso, eu já tinha uma terceira opção.
— Sinto muito, Luna… mas devo recusar ambas! — foi rápido.
Apertei os lábios e sorri.
— Mas temos uma terceira opção, que não pode ser recusada.
— Então não é uma opção. É uma ordem! — ele reclamou, apertou os braços cruzados e não se mostrou animado.
Apenas fiz bico de desinteresse, na verdade, estava interessada em sua reação.
— Seja padrinho do meu segundo filho! — seus olhos saltaram e seus braços caíram.
— A água era pura mesmo. Tem certeza? — me fez gargalhar.
— Acho que a água benta faria mais efeito. — comentou, me fazendo rir com sua piada automática, pois ele não ficou empolgado com ela.
— Não é, de fato, uma opção. — digo.