Aquele dia não foi como os outros: presa, cheia de angústia e ansiedade. Não conseguia nem identificar se a ansiedade era inteiramente minha por não ter notícias do ômega de Wulfric, ou se ele e eu, por mais que não nos víssemos nos últimos dias, compartilhávamos dos mesmos sentimentos através da marca.
Era como se não fosse sangue correndo nas nossas veias, mas sensações — e, um dia, seriam sentimentos.
Aquele dia foi agitado e irritante. Esperava pelo meu desjejum como sempre, mas, ao invés de saírem após colocar a mesa, uma das lobas se aproximou de repente e avançou para cima de mim.
— Está louca? — foi minha primeira pergunta quando ela tentou me pressionar contra a parede mais próxima.
Apertei a mão que ela tinha contra meu pescoço, colocando a outra contra o seu pescoço também. Mas, quando acreditei que conseguiria afastá-la com um golpe de defesa, a outra loba, que sempre a acompanhava, veio ajudá-la a me manter presa.
Rosnei com elas me segurando.
— Vai ca***a! Rosna c