EULÁLIA
— Supremo! — ambas falaram em uníssono. A voz de uma delas tremeu, mas ambas agora cheiravam a medo.
Ele me olhou por mais um segundo. Algo no fundo, como se analisasse meu estado físico. Meus olhos também desceram sobre o meu próprio corpo: calça jeans intacta, blusa de alças apenas amarrotada e os saltos agulha no lugar.
Para mim, eu estava bem. Alisei meus fios avermelhados com os dedos, tirando-os da frente do corpo para jogá-los para as costas. Nesse momento, senti queimar os lados do pescoço.
Os olhos dele fixaram nesses pontos de queimação imediatamente. Eu senti. Então, levei as mãos até ali para tocar. As garras da primeira atacante tinham afundado um pouco na minha pele. Meus dedos vieram sujos.
“Droga! Quando isso aconteceu?” Quase bufei, mas, antes, o rosnado dele fez os móveis tremerem: inclusive a cama em que eu quase me recostava.
— Como ousam?
As lobas baixaram as cabeças, quase chorando, até mesmo tentando explicar. Wulfric não ouviu.
— Eu disse que ninguém to