A suíte principal era um sonho.
Localizada no último andar da antiga construção restaurada da vila, com vista panorâmica para os vinhedos e as colinas ondulantes da Toscana, o espaço tinha sido decorado com esmero e romantismo, como se cada detalhe contasse uma história de amor.
As paredes, pintadas em um tom de branco antigo com acabamento envelhecido, eram decoradas com pinturas florais renascentistas em molduras douradas. Havia dois lustres de cristal, um no centro do quarto e outro acima da banheira, que lançavam reflexos cintilantes nas paredes como se fossem joias dançando à luz das velas.
No centro da suíte, o destaque absoluto. A cama.
Uma cama enorme com dossel em ferro forjado, pintado em um tom de branco envelhecido, sustentava cortinas transparentes bordado à mão com ramos de oliveira, um símbolo da fertilidade e da esperança.
A cabeceira, almofadada em veludo cor creme com pespontos delicados, trazia uma aura de realeza discreta. Uma mesa em estilo barroco ficava próximo