Seus olhos o acompanharam, o som da porta se fechando atrás dele reverberou dentro dela. As lágrimas despencaram, quentes, pesadas, cheias de palavras que ela não conseguia pronunciar.
O coração dela apertou-se.
Vitório acabou de deixar claro com essa atitude, que não sentia nada por ela, e que não pretendia dividir o quarto com sua esposa. Os joelhos dela cederam, Lucila não se importou quando seu corpo bateu no chão de madeira. Suas mãos cobriram seu rosto molhado, e ela soluçou se sentindo miserável.
Como foi tola em pensar que ele consideraria esse casamento como um compromisso verdadeiro e sagrado. Ele nem mesmo conseguia ficar perto dela.
Por um instante pensou que podia se aproximar dele com um sorriso, mas quando o beijo na piscina veio à lembrança, a reação dele depois do que aconteceu, demonstrou que ele a via como uma criança, e isso a magoava profundamente.
Lucila se encolheu em posição fetal, e ali ficou apertando o próprio corpo acolher a si mesma. Ela sabia que não er