Hans
Os sussurros de Beth inflamaram aquele desejo insidioso que imperava no peito dele, desde o maldito momento que ela o olhou com tantos sentimentos.
Não era para ser assim.
Beth era uma menina. Um fruto proibido.
Entretanto, não conseguia parar de pensar nela com aquela expressão inocente, com os lábios trêmulos, entreabertos para receber a língua dele.
Desejá-la como mulher estava acabando com sua racionalidade. Lutou para manter a imagem da garotinha de tranças correndo pela propriedade, gravada em sua mente. Mas toda vez que a via, toda séria, o evitando propositadamente, só pensava em descobrir o gosto de Beth.
A vontade de sentir seu olhar inocente, prestes a se perder, se tornou uma loucura. A ponto de se odiar por ter tocado algo tão repugnante quanto Astrid.
Has não voltou mais aos aposentos da suposta esposa.
Não é queria que Beth chorasse de decepção… não, ele queria que ela chorasse por outros motivos, todos imorais, repletos de luxúria.
Beijar seu corpo inexplorado d