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— Então é isso?

Eron riu. Era inacreditável que por trás de uma voz tão doce e vulnerável, Luna escondesse uma personalidade tão forte e desafiadora.

— Luna, o que você entendeu quando eu disse que quero cuidar de você?

— Eu não sei, Eron. Você me deixa confusa. — Ela baixou a cabeça.

— Olha pra mim. — Ele levantou o queixo da atendente com os dedos.

— Eu quero viver tudo isso que estou sentindo por você. E sei que não estou sentindo isso sozinho. Colocar alguém para cuidar da sua segurança é a minha forma de proteger você. Eu não quero que nada de ruim aconteça com você, entendeu?

— Pensei que esse cuidado fosse referente a um relacionamento sério.

— Não gosto de rótulos, mas se isso a faz se sentir mais confortável... Você aceita ser minha namorada, Luna?

Ele perguntou, selando um beijo na mão dela. Luna sentiu o coração acelerar com o gesto de carinho do mafioso.

— Eu acho que sim. — Ela abriu um leve sorriso, mostrando timidez.

— Então quer dizer que você "acha"? Deixa eu fazer