Enquanto isso, Eron chegou em casa com os ombros tensos. Seus seguranças o acompanharam até a entrada principal, mas ele fez sinal para que o deixassem. Subiu as escadas sem pressa, como quem caminha para um lugar onde sabe que a paz não o espera.
Ao empurrar a porta do quarto, encontrou Antonela sentada sobre a cama. Estava com uma camisola de seda vermelha que realçava ainda mais sua postura de mulher determinada. O celular repousava ao seu lado, como se tivesse acabado de largá-lo. Ela o esperava.
— Onde passou a noite? — a pergunta veio fria, sem floreios, ao mesmo tempo em que ela se levantava e se aproximava lentamente.
Eron permaneceu em silêncio por alguns segundos, tirando o paletó e o colocando sobre a poltrona.
— Mas o que é isso? Um interrogatório agora?
— É uma pergunta tão simples, Eron.
Ela deu mais um passo, ficando frente a frente com ele. Seus olhos buscavam respostas no rosto do homem que dizia amar, mas encontravam apenas um abismo de distância.
Então, como que atr