O interior do bloco de detenção era um túmulo de concreto e aço. A escuridão, quebrada apenas por feixes de luz das lanternas da equipe, revelava um corredor longo e opressivo, ladeado por celas silenciosas. O ar era frio, com um cheiro de desinfetante e desespero. O alarme de incêndio provocado por Theo já havia sido silenciado, mas o eco da sua urgência ainda pairava no ar.
— Verde disse que era a última cela do corredor leste — sussurrou Corvo, a voz abafada pela tensão, enquanto avançavam. Cada porta de aço que passavam era um lembrete do quão fundo estavam no território inimigo.
Isis não respondia. Seu foco era total, os olhos varrendo cada sombra, cada canto. O coração dela batia numa contagem regressiva própria. Theo estava ali. A poucos metros. A ideia era tão avassaladora quanto a missão. Ela podia quase sentir a presença dele.
Chegaram à cela. A número 17. A porta estava trancada, como as outras.
— É aqui — disse Corvo. — Prepara a ferramenta.
Mas Isis levantou a mão, o