A escuridão que engoliu a base militar foi o tiro de partida. Para os guardas, foi um blecaute. Para a aliança do morro, foi o acender do pavio.
No perímetro sul, a equipe de Isis se moveu como uma única sombra. Ganchos de metal com cordas abafadas por panos foram lançados, cravando-se no topo do muro de concreto. O som foi mínimo, um arranhão na noite, facilmente engolido pelo caos que começava a florescer do outro lado da base.
Corvo foi o primeiro a subir. Músculos tensos, movimentos fluidos, ele era a personificação da eficiência letal. Alcançou o topo, verificou o terreno e sinalizou. Um a um, os seus homens seguiram, ágeis como gatos, desaparecendo do outro lado do muro. Isis foi a última. Ao tocar o chão úmido do pátio interno, sentiu a adrenalina pulsar nas veias. Não era medo. Era fúria. Era propósito.
— Verde cumpriu a parte dele. Agora é com a gente. — sussurrou Corvo, os olhos varrendo as passarelas escuras. — Temos doze minutos até os geradores de emergência ligarem no