Uma vizinha que morava ao lado da casa dos Evans saiu de casa assustada e viu Zoe no meio da rua, com o olhar fixo na janela da casa.
— Zoe, o que está fazendo aí? — perguntou preocupada, se aproximando. — Não ouviu os tiros? — puxou-a para a calçada.
Zoe a olhou com carinha de choro. A mulher olhou para a janela e depois para a menina novamente.
— O que está acontecendo? — perguntou a vizinha, segurando Zoe pelos ombros.
— Ele voltou — respondeu com o olhar perdido.
— Quem voltou?
— O Matthew — respondeu olhando para ela.
— Jesus Cristo… — a mulher fez o sinal da cruz. — Vamos, menina, vamos pedir ajuda.
— Já liguei para os Walker — falou.
— Walker?
— Sim, Sra. Hill, aqueles detetives que vieram aqui.
— Ah, sim — lembrou-se. — Ok, vamos esperá-los lá dentro e…
— Não. Não vou a lugar nenhum.
— Tudo bem, eu fico com você.
Sra. Hill pegou o celular e ligou para a polícia, mas antes mesmo de finalizar a ligação, três viaturas entraram na rua. A primeira estacionou ao lado das duas, e de