O carro virou a rua, passou pelo parque; os mesmos velhinhos sentados jogando xadrez ou lendo jornal, cachorros passeando, correndo e brincando com seus donos, gritos e risos de crianças por toda parte. Julia sorriu, sentia paz. O carro estacionou e Pérola estava em frente à casa esperando por eles. Os olhos de Julia brilharam ao ver sua velha amiga, e ela desceu do carro que mal havia parado.
— Que saudade — disse Pérola, dando pulinhos.
— Pérola!
Se envolveram em um abraço apertado.
— Não acredito que veio mesmo — falou Pérola.
— Nem eu — riu.
— Tia Pérola! — Zoe gritou.
— Minha moleca!
Zoe pulou em Pérola, que a carregou como se fosse algo fácil.
— Otto, querido — ela o abraçou — É ótimo te ver de novo.
— Mas em circunstâncias bem melhores agora — brincou.
— Ah, com toda certeza. — Pérola deu as costas e começou a ir em direção à porta. — Vou entrar e levar essa moça comigo.
Entrou na casa e só então colocou Zoe no chão. Julia e Otto pegaram as poucas malas que levaram e entraram l