— Vamos, meu Don… — Sara deslizou a mão pela lapela do paletó dele, puxando-o suavemente para perto. — A sua cigana está precisando de um banho… lavar estes cabelos… e ser muito amada. — O sorriso malicioso iluminou o rosto dela. — Porque eu mal posso esperar para ser alimentada de todas as formas possíveis.
Vitório arqueou uma sobrancelha, o olhar escurecendo como a noite antes da tempestade.— Cigana… cigana… não me provoque. Você não vai aguentar.Ela riu baixo, aquela risada quente que parecia prometer incêndios.— Eu não vou aguentar… ou é você que não vai aguentar, meu Don?Ele se aproximou mais, até sentir o hálito dela, e murmurou no tom de ameaça que só acendia mais o fogo:— Eu sou um homem de palavra… e quando eu começar, não paro até você pedir clemência.Sara inclinou a cabeça, os olhos brilhando de desafio.— E se eu não pedir? — a voz dela soou como um sussurro proibido, mas carregada de provocação. — Vai ter forças