Quando Vitório entrou no banheiro, o vapor quente já se misturava ao aroma de ervas e óleos que Sara havia colocado na banheira.
Mas o que realmente o fez parar foi a visão à sua frente.Ali, nua e deslumbrante, Sara estava de frente para ele, com um pandeiro nas mãos. O som metálico das platinelas ecoava pelo ambiente, marcando o ritmo enquanto seus quadris balançavam de forma hipnótica, cada movimento mais lento e insinuante que o anterior.A luz amarelada refletia no corpo dela, realçando cada curva, cada contorno perfeito. Os longos cabelos negros caíam pela frente, roçando nos seios e escondendo o suficiente para provocar.Ela o olhava fixamente, um sorriso perigoso no canto da boca, e o som do pandeiro parecia sincronizar-se com as batidas do coração de Vitório.E então, quando ele deu mais um passo, Sara viu.Seus olhos desceram lentamente, parando naquilo que se tornara impossível de ignorar: a prova física e imponente do desejo de