Mateu conduzia os homens pela estrada de terra, a noite cobrindo os arredores com sombras pesadas. O grupo de soldados marchava em silêncio, cada um com a arma em punho. Ao lado dele, Baran caminhava com a calma de quem já via o fim da operação antes mesmo de começar. Seus olhos claros pareciam enxergar além da escuridão, guiando-os sem titubear.
— O covil deles é logo adiante, atrás daquela pedreira abandonada — murmurou Baran. — Dez homens, dois de vigia, o resto dentro.
Mateu arregalou os olhos. — Você nem chegou perto, como sabe?
Baran apenas deu de ombros. — Eu vejo.
A aproximação
Eles se dividiram em dois grupos. Três soldados foram pela retaguarda, enquanto Baran, Mateu e os demais cercaram a frente. O vento trouxe o som abafado de risadas e de garrafas batendo, confirmando a informação.
— Agora — sussurrou Mateu.
Dois dos soldados lançaram granadas de fumaça pela entrada do galpão. Em segundos, a confus