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O Código do Silêncio – O Método de Baran

Quando Mateu e os soldados retornaram à fortaleza, Baran caminhava em silêncio, o olhar firme e a postura imperturbável. O relatório foi simples: nenhum tiro disparado, nenhuma sujeira deixada para trás. Apenas resultados.

Vitório ouviu em silêncio, absorvendo cada detalhe. Então, inclinou a cabeça, curioso:

— Baran… como você chama esse método?

O cigano pousou a caixa de madeira sobre a mesa. Seus dedos bateram de leve sobre a tampa, como se marcassem um compasso invisível.

— Este é o Código do Silêncio, Don. — A voz dele soou calma, mas carregada de significado. — Eu aprendi com meu pai e agora adaptei. Os ninjas, na história real, não eram como os filmes mostram, espalhando sangue e gritos. O verdadeiro ninja fazia tudo em silêncio. Sem sujeira. Sem espetáculo.

Os olhos dele faiscaram, refletindo a luz da sala.

— A sujeira, o barulho, a crueldade… só servem para alimentar