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98: A Sombra Que Nunca Morre

Dois Meses Depois

EDUARDO

Dois meses haviam se passado desde a última vez que ouvi o nome de Isabella ecoar pelas paredes da minha casa como um fantasma indesejado. Sofia estava tranquila — na medida do possível — e Enzo... Enzo florescia. O castelo que ele construiu no quarto ainda estava de pé, intacto, como um símbolo silencioso do que éramos agora: uma família em reconstrução.

Mas a paz, eu sabia, era uma trégua. Nunca um estado permanente. E ela terminou naquela tarde nublada, do nada.

Eu estava saindo do elevador quando o porteiro me chamou.

— Senhor Ferraz, deixaram isso aqui pra você.

Ele estendeu um envelope creme, grosso, elegante. Sem carimbo. Sem logotipo. Sem remetente. Só meu nome.

Escrito à mão.

Travei no lugar.

— Quem entregou?

— Não sei, senhor. Disseram que era pessoal. Entregaram e foram embora.

Peguei o envelope com cuidado, como se fosse feito de vidro — ou dinamite. O papel era caro, encorpado, bem longe de qualquer panfleto ou propaganda barata.

Agradeci com um
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