Alana abriu os olhos devagar. Seu subconsciente esperava despertar em seu quarto no convento, mas, em vez disso, estava em um lugar que, no início, não reconheceu. Afastou a manta que a cobria e se sentou, ainda desnorteada. A cabeça doía. Levou alguns segundos até perceber onde estava: na casa de Samara.— Bom dia, dorminhoca — ouviu a voz de Samara atrás dela.— Oi — respondeu, segurando a cabeça, com a sensação de que ela ia se desprender do pescoço e sair rolando — bom dia.Samara estava sentada à mesa de jantar, logo atrás do sofá onde Alana havia dormido. A sala, a sala de jantar e a cozinha formavam um único ambiente, sem divisões.— Você me abandonou ontem à noite — reclamou Samara. — Dormiu profundamente, me deu um susto. Achei que tinha um cadáver no meu sofá.Alana olhou ao redor, procurando por Leo.— Levei o Leo para a escola — disse Samara, como se tivesse lido seus pensamentos. Deu a última mordida na torrada, pegou o prato e se levantou. — Estou indo trabalhar agora. Q
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