ISABELLANão há tempo no escuro.Apenas o som do metal arranhando o chão e o gotejar constante de algo que parece água… mas não é.Cheira a ferrugem e sangue.As correntes marcam meus pulsos.O ferro frio corta a pele, lembrando o que é ser prisioneira.Mamãe está presa na parede oposta, o rosto machucado, mas o olhar ainda é o mesmo — cortante, vivo, perigoso e acima de tudo, atento.Depois do acidente, Levi disse que nos manteria “em segurança”.A palavra certa seria em silêncio.Desde então, ele entra quando quer, fala o que quer, e deixa claro que tem o controle.Mas mamãe nunca o teme, a ameaça sempre fui eu. Mas uma ameaça que ela escolheu.Mas Donatella apenas observa… como se já tivesse planejado mil maneiras de matá-lo.“Fraqueza é morte”, ela me repete sempre que minha respiração falha, quando vê que estou apagando.“E você, Isabella, não nasceu para morrer.”Mas às vezes, é difícil acreditar.Há buracos na minha mente, pedaços de lembranças cortadas — vozes, dor, o toque er
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