O Peso do ContratoGemima, no entanto, já não estava mais ali, no andar de cima, fechada em seu quarto, ela tentava se recompor. Mas a consciência de que, em poucos minutos, todos discutiram sua vida como se fosse um mero papel de contrato a corroía por dentro.Ela se encolheu na cama, com o rosto entre as mãos, lágrimas escorrendo silenciosas. Sabia que não era culpada, mas o peso do mundo parecia esmagá-la.Enquanto isso, no andar de baixo, a mansão se esvaziava de vozes, mas se enchia de fantasmas — das escolhas feitas por ambição, orgulho e silêncio.E no centro de tudo, estava Gemima: sozinha, perdida, tentando entender se ainda tinha algum direito sobre si mesma.A madrugada avançava, e o corpo cansado de Gemima finalmente cedeu. Mas o descanso não veio suave. O sono a tomou como um vendaval, arrastando-a para um mundo de imagens distorcidas, carregadas de dor e culpa.Nos sonhos, ela viu a mãe, alta e serena, mas envolta em sombras que se desfazia como fumaça, ela lhe estendia
Ler mais