Sophia congelou por um instante, a faca firme na mão, enquanto o arranhar na porta se intensificava, acompanhado por um rosnado baixo que vibrava através da madeira. Seu treinamento a impelia a agir: avaliar, confrontar, neutralizar. Sem hesitar, ela se aproximou da porta, o coração batendo ritmado, não de pânico, mas de foco afiado. "Quem está aí?" exigiu, a voz autoritária ecoando no apartamento vazio.A resposta veio na forma de um baque violento contra a porta, fazendo as dobradiças rangerem. Sophia recuou um passo, calculando opções — chamar a polícia não era viável; isso cheirava a algo além do crime comum. O alarme disparou finalmente, um apito estridente que cortou o silêncio, mas o intruso não se intimidou. Com um estalo, a porta cedeu parcialmente, revelando garras afiadas cravadas na madeira. Não eram humanas — eram longas, curvas, como as de um animal selvagem."Merda," murmurou ela, girando para pegar o telefone, mas antes que pudesse discar, a janela se estilhaçou em uma
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