O ar na pedreira estava pesado com o cheiro de fumaça e sangue, os uivos de Vargr ecoando ao longe como um presságio. Sophia ainda sentia o calor do corpo de Ethan contra o seu, os ecos do prazer intenso que haviam compartilhado contra a rocha momentos antes pulsando em suas veias. Mas a mensagem ouvida no rádio do lobo morto — “a garota tem a marca” — a arrancara daquele transe. Ela tocava a cicatriz em forma de lua crescente em seu ombro, escondida sob a blusa rasgada, uma marca que carregava desde o ataque que matara sua família. O que isso significa? Seu coração disparava, não só pelo desejo que Ethan despertava, mas pelo medo de estar mais envolvida naquele mundo sobrenatural do que imaginava. Ele é perigoso, e eu estou caindo fundo demais, pensou, julgando-se por ceder à atração, sabendo que cada toque dele era um passo rumo ao caos.
Ethan a encarava, os olhos âmbar cheios de perguntas não ditas, o peito subindo e descendo com a respiração pesada. “Sophia, me mostre a marca,” di