O SUV de Ethan cortava a estrada estadual sob a luz prateada da lua, deixando Nova York para trás. Sophia olhava pela janela, o horizonte rural desfocando enquanto processava os eventos. A luta no parque, o desejo avassalador no galpão, a traição sugerida pela mensagem de Clara — tudo apontava para um jogo maior, onde ela era peça e jogadora. Ethan, ao volante, estava em silêncio, mas a tensão em seus ombros revelava o peso de ser alfa. Ela o observava, notando as cicatrizes visíveis no pescoço, o maxilar firme. Por que ele me afeta tanto? julgava-se ela, sabendo que cada toque dele era um passo rumo ao abismo.
"Para onde estamos indo?" perguntou, a voz firme, tentando recuperar o controle. O profissionalismo era sua armadura, mas rachava sob o peso do desejo que ele despertava.
"Um refúgio do clã, nas montanhas Adirondack," respondeu Ethan, sem tirar os olhos da estrada. "Um lugar seguro, fora do alcance de Vargr. Lá, posso te explicar tudo — o soro, o clã, e por que você é tão importante." Ele olhou para ela, os olhos âmbar suavizando por um momento. "Você já enfrentou um de nós e sobreviveu, Sophia. Isso não é comum."
Ela bufou, cruzando os braços. "Não preciso de elogios. Preciso de respostas." Mas a verdade era que o elogio a aquecia, e ela odiava isso. O perigo que Ethan representava — o lobo, o alfa, o homem que podia destruí-la — era exatamente o que a atraía. Estou louca, pensou, mas o calor no ventre dizia o contrário.
Chegaram ao refúgio ao amanhecer, uma cabana rústica escondida entre pinheiros, equipada com tecnologia moderna: câmeras de segurança, portas reforçadas. Dentro, o espaço era acolhedor, com uma lareira crepitante e móveis de madeira. Ethan trancou a porta, virando-se para ela. "Aqui estamos seguros. Por enquanto." Ele se aproximou, a tensão entre eles palpável. "Mas não posso garantir que você estará segura de mim."
Sophia sentiu o ar mudar, carregado de desejo. Ela queria resistir, manter a barreira profissional, mas o olhar dele — faminto, primal — a desarmava. "Você é um risco, Ethan," disse ela a ele, mas deu um passo à frente, eliminando a distância. Ele a puxou para si, as mãos firmes em sua cintura, beijando-a com uma intensidade que fez o mundo girar. Ela retribuiu, unhas cravando no pescoço dele, enquanto ele a levantava, levando-a para um tapete diante da lareira. As roupas caíram rápido, rasgadas na urgência. Ethan explorou cada centímetro dela, beijos ardentes descendo pelo abdômen, mordendo a parte interna das coxas, arrancando gemidos que ela não conseguia conter. Ela o puxou para si, montando-o, controlando o ritmo enquanto ele rosnava, mãos guiando seus quadris. O prazer era avassalador, cada toque amplificado pelo risco, pela possibilidade de tudo desmoronar. Eles se perderam um no outro, o clímax deixando-os ofegantes, a pele brilhando com suor à luz do fogo.
Enquanto se recuperavam, Ethan traçou círculos na pele dela, a voz baixa. "Você é mais do que uma investigadora, Sophia. Há algo em você... algo que o clã precisa." Antes que ela pudesse perguntar, o rádio na cabana chiou: "Alfa, Vargr está se movendo. Eles sabem onde você está."