Perdida em seus pensamentos, Angeline acabou pegando no sono.Dante continuou ajudando no salão, mas seus olhos estavam sempre em Sofi.Quando chegou a hora do almoço, ele subiu a escada e abriu a porta do quarto devagar. Angeline estava sentada na cama, encostada nas almofadas, a mão ferida apoiada sobre o corpo.Ele entrou, encostando a porta com cuidado. Tocou a mão dela, ainda um pouco vermelha, mas sem inchaço.Angeline acordou de sobressalto, puxando a mão.— Eu… Ela tentou falar, mas perdeu as palavras quando encontrou os olhos de Dante, tão profundos sobre ela. Pareciam quase doces.— Não queria assustá-la. Disse ele, com a voz grave.— Eu só cochilei.— Vamos almoçar?— Sim. Angeline tentou se ajeitar para sair da cama, e ele estendeu a mão, ajudando-a a se levantar.Nervosa, passou as mãos nos cabelos, achando que estavam bagunçados.— Não se preocupe… estão perfeitos. Ele disse, olhando-a nos olhos enquanto colocava uma pequena mecha atrás da orelha dela.Angeline sorriu,
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