Dante conversava com Oton quando viu o carro parar no estacionamento. Angeline estava no banco da frente, e aquele detalhe, chamou sua atenção. Antes que o motorista abrisse a porta, ela mesma o fez, saindo do carro com movimentos contidos, porém firmes. Deu a volta e seguiu em direção à casa.
— Angeline? Ele a chamou, deixando Oton, que os acompanhou com os olhos e um leve sorriso, caminhando com passos largos até alcançá-la.
Ele se aproximou e, sem pensar, segurou a mão dela.
— Ai… Angeline soltou um leve gemido, puxando a mão.
Dante franziu o cenho.
— O que houve?
O tom firme, mas a preocupação estava ali, clara.
— Nada demais… eu…Ela começou hesitante.
Sofi se apressou em responder:
— Foi um acidente, Dante… me desculpe, Angeline. Eu só queria levá-la para conhecer a cidade e…
Angeline se virou para Sofi. Seus olhos verdes brilharam com uma intensidade que fez Sofi vacilar.
— Está tudo bem. Disse, firme. — Só preciso preparar as roupas de logo mais.
Sem acrescentar uma palavra, n