O traje de Dante estava levemente desajustado; a gravata borboleta já pendia torta. Por entre ele, Sofi conseguiu ver as pernas de Angeline sobre a cama e seus sapatos jogados no chão.
— Dante… não tem ninguém em casa, eu não quero ficar sozinha… Ela disse, fingindo fragilidade e medo. Mas, de certa forma, estava mesmo sentindo medo: a simples possibilidade de Dante fazer amor com Angeline reduzia cada vez mais a chance de estar com dele.
— Sofi, estamos aqui. E tem muitos seguranças. Não há o que temer.
— Mas…
Angeline ficou profundamente irritada com aquela encenação.
— Dante?! Ela chamou, aproximando-se. — Abre pra mim.
Ela se virou de costas para que ele pudesse abaixar o zíper do vestido.
Dante o desceu devagar, o coração acelerado, e Sofi parada diante da porta vendo cada detalhe.
— Pronto. Ele disse.
Angeline lançou um olhar direto e afiado para Sofi, virou-se e foi para o closet.
Dante ouvia Angeline se trocando, e Sofi também.
— Vamos, Sofi, vá dormir…Disse ele.
— Estou sem s