Os quatro chegaram ao salão que ficava na propriedade. Havia muitos conhecidos de Dante, da época em que ele ainda trabalhava com Luca.
Ele não soltou o braço de Angeline. Estranhamente, ela se sentiu à vontade. Mesmo em um lugar desconhecido, Dante lhe transmitia segurança. Ele a manteve ao seu lado e, educadamente, apresentou-a a todos que vieram cumprimentá-los, sempre pelo nome. Todos foram gentis.
Quando Angeline ia a festas assim acompanhando Marco, sentia-se presa. O coração sempre acelerado. Ele mal a apresentava e, quando o fazia, deixava claro que ela era sua noiva, não como orgulho, mas como posse. Um aviso. Angeline via o olhar cauteloso das pessoas ao lidar com ela. Aquilo a incomodava profundamente.
Sofi manteve-se ao lado de Lian, mas observava Dante no centro do salão, cercado de cumprimentos, e Angeline sempre ao lado dele. A jovem sorria. Parecia feliz, parecia à vontade. Sofi sorria, mas por dentro um incômodo.
Uma comoção se espalhou: Luca e Olivia haviam chegado.