Dante mergulhou nos olhos claros dela; seus lábios suculentos eram tentadores.
— Eu sei? O que eu sei, senhorita Conti?
— Que você me trouxe para cá… eu não pedi...
— É verdade. E sabe o que isso quer dizer?
— Não… eu… Ela não conseguia falar.
— Que se eu te trouxe, logo você só pode ir quando eu deixar. A voz de Dante era baixa, sedutora.
— Por quê isso?
— Porque eu quero.
— Porque você quer? Angeline repetiu, achando um absurdo. — Porque você quer eu tenho que ficar e te seguir? O que pensa que está fazendo? Quem você pensa que é?
Ela levantou as mãos, batendo no peito dele. Dante deixou; as mãos dela começaram a doer, especialmente a que havia machucado pela manhã. Ele notou seus olhos brilharem.
O desejo incendiou o peito de Dante. Ele segurou o rosto dela, beijando-a com urgência e fome.
Angeline teve os lábios tomados. Ela tentou se debater, queria gritar, mas logo se perdeu no que sentia. Seus protestos cessaram, e ela se entregou ao beijo quente, úmido, intenso.
Dante se viro