Dante guardou o bloco onde estava e bateu a porta do carro.
Todos se reuniram na entrada para se despedir. Angeline conversava com Olivia, segurando uma pequena caixa com uma fita verde.
— Cuide do Dante. Pediu Olivia, entregando-lhe o pacote.
— Pode deixar. Obrigada por nos receber. Respondeu Angeline com um sorriso leve.
— Espero que vocês voltem em breve. Disse Olivia, olhando para Dante.
— Assim que for possível, voltaremos. Respondeu ele com a cordialidade controlada de quem nunca diz mais do que precisa.
Luca abraçou Dante.
— Você sabe que estou aqui para o que precisar. Não precisa lidar com isso sozinho. Talvez devesse deixar conosco.
Dante assentiu uma vez.
— Obrigado. Mas isso eu resolvo sozinho. Se eu precisar, te aviso.
Angeline observava sem entender completamente, mas captava o peso da conversa. Algo sério. Sujo. Típico do mundo ao qual Dante pertencia e nunca comentava.
Ela olhou para ele, tentando decifrá-lo.
Ele, indiferente como sempre, nem frio, nem quente. Um enigm