Horta, Animais e Risos Descontrolados O sol ainda brilhava timidamente quando despertei, o aroma da lenha queimando misturado ao cheiro fresco do campo me trazendo à realidade. Laura dormia calmamente, e eu, enrolada no cobertor fino, olhei ao redor da pequena casa de caça, lembrando-me de cada canto que Henry me havia mostrado. A rusticidade do lugar, que antes me causava receio, agora começava a parecer familiar, mesmo que cada nova manhã trouxesse uma dose de desafios que minha vida urbana jamais havia imaginado. — Bom dia, Letícia. Disse Henry, surgindo da cozinha com uma caneca de café fumegante, os olhos semicerrados de sono e um sorriso de canto, aquele sorriso que já começava a me desarmar. — Pronta para a horta? — Horta? Perguntei, tentando controlar a voz que transparecia incredulidade. — Henry, ontem eu quase me queimei com o fogão e fui atacada pelas galinhas. O galo achou de defender suas esposa, e uma galinha choca correu atrás de mim pensando que eu iria peg
Leer más