Ela entra no closet tateando as portas e os móveis, como se estivesse perdida em um labirinto. Não faz ideia de que a minha visão atravessa essa escuridão — não tão boa quanto na claridade, óbvio, mas suficiente para avaliar o corpo dela inteiro, e o peito subindo e descendo rápido.A mão dela entra pela minha calça e eu tento segurar seu pulso, mas desisto quando os dedos fecham em volta de mim. O ar sai todo pela minha boca. Não consigo me segurar, pareço a porra de um animal.E como poderia não parecer? Desde que essa umbra apareceu, minha cabeça virou um maldito caos — não precisa ser gênio para reparar que as outras garotas não me interessam, não coloquei um dedo em nenhuma delas mais.Agora, como resistir a esse corpo se oferecendo dessa forma, a essa mão pequena em volta de mim, subindo e descendo, implorando para me satisfazer? Cada vez que ela desliza a mão, eu me perco mais. Então, me puxa para o pescoço, e eu sinto sua carótica pulsando com força na minha boca.— Eu não pos
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