Minha mão busca a de Caelith por reflexo, e ele a segura firme. Seus dedos quentes envolvem os meus e só aí percebo que estou tremendo. À nossa frente, uma uma luz com altura humana, mas em um formato indefinido — provavelmente, Gabriel, pelo que Samiel me explicou dias antes. Atrás do arcanjo porta-voz, os outras seis estão alinhadas, parecendo esperar seu comando. À esquerda, Samiel e Malakhi, e à direita, Azrion tem um sorriso venenoso ao lado de outros três irmãos, que escolho não reparar.Eu tento me convencer de que consigo respirar, de que isso é só uma cerimônia rápida, mas pela primeira vez, a Nox parece pequena demais. Me sinto sufocando aos poucos.E então, antes que eu consiga impedir a mim mesma, busco Samiel com os olhos. É automático e idiota — buscá-lo agora é a mesma coisa que tentar se proteger de uma tempestade de raios embaixo de uma árvore. Mas os dele estão na minha mão segurando a de Cael, e quando sobem, ele cerra os dentes com tanta força, que seus ossinh
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