Minhas mãos estão geladas e úmidas quando entro, com Samiel e Draven, no escritório da Nox. O silêncio da manhã faz o ambiente parecer intimidante, enquanto encaro os dois homens enormes na minha frente.
— Juro, vicarius, quando você me ligou, perguntando sobre a runa da graça, pensei que tivesse enlouquecido — Draven aceita o copo de whisky da mão de Samiel e aperta a base do nariz. Tenso.
— Eu já sou louco, Draven. Achei que me conhecesse o suficiente. — Nenhum dos dois sorri. Pelo visto, não foi piada. — Por que demorou tanto?
— Roma não é aqui do lado — ele abre um sorriso de lado — e agora que não sou mais um Sentinela, algumas portas se fecharam para mim.
Roma? Do que esse cara está falando?
— Alguém pode me dizer o que está acontecendo? — me intrometo, o cansaço sufocando minha paciência.
— Samiel me contou que você ativou uma runa muito… especial… — Draven faz uma pausa, parecendo pisar em ovos com a resposta — uma da qual eu sabia pouco. Precisei buscar mais informações em